sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Seca "inédita" em mil anos prevista nos Estados Unidos!

É, pessoal. São Paulo não tem sido o único ameaçado pela falta d'água.
De acordo com informações, os Estados Unidos, em 2050, terá a maior seca já presenciada no país.

Algumas regiões como a Califórnia já apresentam seca, porém, não tão forte quanto se espera para 2050.

Ben Cook, do Instituto Goddard, chegou a comparar a seca atual na Califórnia com a prevista, mas que ocorra em pelo menos 20 anos (considerando que a intensidade aumenta de acordo com o tempo).


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vida em outros planetas?

Desde 2014 a NASA confirma a possibilidade de existência de seres de outros planetas, e afirma um prazo estabelecido para a confirmação da hipótese... 20 anos!

Confiram:


E você? Acredita em vida E.T.?

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Corre-corre!

Eaeeeee, galera, tamos de volta!
Não pude dar muita atenção ao blog por motivos de saúde na família, saúde pessoal e complicações na faculdade também. Hahahaha realmente, já fui numa benzedeira.

Tamos voltando agora com tudo!
Bjão!


terça-feira, 23 de abril de 2013

Cientistas modificam bactéria para produzir biodiesel mais eficiente.


Biodiesel de 'Escherichia coli' foi produzido em laboratório; aumentar a produção é um desafio (Foto: Marian Littlejohn/Divulgação)
Cientistas alteraram amostras de Escherichia coli, tipo de bactéria da qual há cepas que comumente se encontram no intestino, para produzir um tipo de biodiesel mais eficaz do que os que existem hoje no mercado. O trabalho foi feito por cientistas britânicos e publicada nesta segunda-feira (22) pela “PNAS”, a revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
A Escherichia coli tem a propriedade natural de transformar açúcares em um óleo que compõe sua membrana. No corpo humano, essa característica faz com que ela se integre ao muco do intestino grosso e seja uma bactéria importante da flora intestinal – salvo alguns casos em que variações dela provocam diarreia.A equipe de cientistas liderada por John Love, da Universidade de Exeter, criou uma maneira de fazer com que as propriedades da bactéria servissem na produção do diesel. Para isso, pegaram genes de outras bactérias e reuniram na Escherichia coli, alterando algumas de suas características.


Em seguida, combinaram as substâncias que serviram como ingredientes para que as bactérias produzissem o diesel. Elas consomem o alimento preparado pelos cientistas e o resultado do processo é um óleo diesel considerado ideal pelos cientistas.

O novo biodiesel é melhor do que as alternativas já disponíveis no mercado porque tem uma estrutura química muito parecida com a do que é feito de petróleo. Assim, não precisaria ser misturado ao diesel tradicional – como ocorre com alguns tipos de biodiesel – e funcionaria com os motores já existentes, sem nenhum tipo de adaptação.

Os autores ressaltaram que, no momento, o principal desafio para a aplicação da tecnologia é a capacidade de produzir em escala comercial. Nos próximos estudos, eles devem aperfeiçoar a técnica, de forma a aumentar a produtividade de uma maneira que seja financeiramente viável.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

VOLTEI, RECIFE!



"Foi a saudade que me trouxe pelo braço..."

E aí, meu povo? Viajaram ou curtiram o carnaval nas ruas do Recife Antigo e nas ladeiras de Olinda?
O ano vai começar agora... compromissos, responsabilidades e MUITO amor ao ecocentrismo! Simbora!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Obama destaca combate às mudanças climáticas em discurso

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda-feira (21) que o combate à mudança climática estará entre as prioridades do seu segundo mandato, junto com o controle de armas e a reforma da imigração.
Estabelecendo uma associação entre as alterações climáticas e devastadores fenômenos climáticos e incêndios recentes, Obama disse que os EUA podem se proteger disso sem abrir mão do crescimento econômico.

"Vamos reagir à ameaça da mudança climática, sabendo que o fracasso em fazê-lo seria uma traição aos nossos filhos e às futuras gerações", disse Obama, que dedicou a esse tema mais de um minuto do seu discurso de posse, que teve cerca de 20 minutos.
Nos primeiros quatro anos de mandato, Obama obteve resultados desiguais na luta contra o aquecimento global. Por um lado, ele convenceu o setor automobilístico a tornar os veículos menos poluentes nos próximos anos; por outro, um plano abrangente para precificar as emissões de gases do efeito estufa ficou parado no Congresso.
Depois de uma campanha eleitoral em que o tema climático foi praticamente ignorado, Obama disse no discurso de posse da segunda-feira que os EUA precisam ser um líder mundial em energias sustentáveis, e tratou desse assunto como uma questão de segurança nacional e de oportunidade econômica.
"Não podemos ceder a outras nações a tecnologia que irá alimentar novos empregos e novas indústrias - devemos pleitear sua promessa", afirmou ele. "Alguns ainda podem negar o avassalador julgamento da ciência, mas ninguém consegue evitar o devastador impacto dos incêndios descontrolados, das secas paralisantes e das tempestades mais poderosas", disse Obama.
Ativistas climáticos se disseram animados com o discurso presidencial. "Minha esperança está renovada", disse, em nota, Larry Schweiger, presidente da Federação Nacional da Vida Selvagem. "Confrontar a mudança climática não é uma causa de um presidente ou de um partido, mas um imperativo para o povo norte-americano."
Talvez seja impossível para Obama retomar o projeto da lei climática enquanto o Partido Republicano continuar controlando a Câmara dos Deputados. Mas fontes da Casa Branca dizem que é possível usar medidas do Executivo para promover avanços nessa questão.
"Vou lhes contar qual é o meu sonho verde: que finalmente enfrentemos a mudança climática", disse o vice-presidente Joe Biden numa festividade da posse na Federação Nacional da Vida Selvagem, na noite de domingo (20).
Nos próximos meses, a Agência de Proteção Ambiental deve apresentar diretrizes para as emissões das usinas energéticas. Se essas regras forem tão rigorosas quanto desejam os ambientalistas, esse poderá ser um bom caminho andado para a redução das emissões decorrentes da geração energética, o que representa 40% do gás carbônico emitido pelos EUA.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Desmatamento reduz diversidade de bactérias na Amazônia, diz estudo


No total, 13 cientistas participaram da pesquisa, sendo seis deles brasileiros. As amostras foram coletadas de uma fazenda de Rondônia. É a primeira vez que são levantados dados sobre a vida microbiana na Amazônia em uma escala maior, ressalta a professora. Antes, apenas estudos com amostras limitadas haviam sido realizados.
Greenpeace documenta área de desmatamento no município de Lábrea no sul do Amazonas (Foto: Greenpeace / Marizilda Cruppe)


Afirmam-se que os efeitos da redução da biodiversidade microbiana ainda são desconhecidos, mas estes serão levantados em uma nova pesquisa, a ser publicada em breve pelo grupo de cientistas.




Um estudo realizado em conjunto por pesquisadores brasileiros e americanos aponta que a destruição da floresta amazônica e sua transformação em pasto reduz a diversidade das comunidades de bactérias no solo, o que pode trazer impactos ambientais negativos.

A pesquisa foi publicada no fim de dezembro pelo prestigiado periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences". Entre as instituições responsáveis pelo levantamento estão a Universidade de São Paulo (USP), a Embrapa e o Centro de Energia Nuclear na Agricultura, além da Universidade do Texas, em Arlington, a Universidade do Oregon e a Universidade de Massachusetts, as três nos EUA.

Assim como as espécies de animais e plantas, as bactérias reagem ao desmatamento, apontam os pesquisadores. Em um primeiro momento ocorre um aumento no número de espécies, mas as comunidades microbianas se tornam mais semelhantes ao longo da área devastada.

Essa "homogeneização", como é chamado o efeito, ocorre pela perda de micro-organismos endêmicos da floresta, entre outros fatores.

Vivian Pellizari, Professora da USP e uma das autoras da pesquisa, diz que o "crescimento taxonômico" das bactérias, isto é, o aumento no número de espécies, vem junto com uma "perda funcional", ou seja, uma redução nas espécies nativas, que atuam, por exemplo, nos ciclos de nutrientes do solo e na reciclagem de matéria orgânica.

"O número das espécies no solo de pastagem encontrado foi até maior, mas as espécies são menos relacionadas umas às outras do que na floresta", diz a professora. "A combinação da perda das espécies que havia inicialmente na mata e a homogeneização é um sinal que o sistema pode perder a capacidade de lidar com o estresse ambiental".

Um dos exemplos são as acidobactérias, que representam 21% do total de micro-organismos encontrados pelos cientistas na floresta. Em áreas de pasto, o grupo foi reduzido e passou a representar 13,4% da vida microbiótica no solo.

Efeitos desconhecidos

Algumas hipóteses, afirma a professora, são alterações nos ciclos de nutrientes, como o ciclo do carbono e o do nitrogênio. Pode haver empobrecimento do solo e reflexos negativos no ecossistema. "Pode ser prejudicial até para o plantio e para a agricultura. A gente não sabe muito bem [os efeitos], ainda precisa ser estudado", avalia.

As comunidades de bactérias são essenciais para a manutenção da floresta, avalia Vivian. "Os ciclos relacionados à saúde do solo têm nos micro-organismos os atores principais, para a conversão de substratos e manutenção do equilíbrio".

Seis brasileiros

Vivian aponta que a recuperação da floresta em áreas de pastagem pode trazer de volta a diversidade microbiana, mas ressalta a necessidade de mais pesquisas sobre o tema. "Os resultados têm mostrado que a parte funcional tem essa tendência de retornar com a floresta secundária, quando a floresta é recuperada", pondera.